Acho que aprender a ler e a escrever é como andar de bicicleta. No começo, rodinhas para não cair. Depois, o apoio diminui, tira-se uma rodinha e, depois a outra, quando menos se espera... A gente anda sem as duas mãos. É a glória! Os cabelos ao vento, as risadas gostosas, as aventuras, os passeios com os amigos e os tombos, é claro! São com os tombos que se aprende. E não se esquece!
Tenho saudades da época que a professora lia e relia meus textos. Saudades das orientações, dicas e puxões de orelha. E, depois de tudo corrigido, reescrito em uma nova folha, bem caprichado e sem aparas. Ah! Vinham os recadinhos e os carimbos para deixar o dia especial! Com certeza, aprender é como andar de bicicleta. A gente até leva uns tombos, às vezes fica meio enferrujado... Mas o saber é para a vida!